Eu sou Márcia Caldas Vellozo Machado, Consultora de Imagem e palestrante formada em Fashion Image pelo Instituto Marangoni de Paris (2011) e especialista em Cor na Estética Pessoal pelo Centro de Pesquisa da Cor de São Paulo (2012 e 2013). Especialista em História da Moda, estudo “Prática da Cor” na Faculdade de Belas Artes do Paraná, sou Bacharel em Direito (PUC-PR, 1983) e exerci a advocacia até 2011, onde fui presidente da Comissão da Criança e do Adolescente da Ordem dos Advogados – PR durante 09 anos e também membro do Instituto dos Advogados do Paraná. Hoje, meu trabalho se direciona na consultoria de imagem com foco no respeito à sustentabilidade e aos direitos humanos.
A moda e tudo o que se relaciona a esse mundo teve nos últimos anos uma ascensão enorme. O interesse por ela floresceu e, em razão disso, novas profissões surgiram, entre elas a Consultoria de Imagem e Estilo, que estudos apontam como uma das 30 (trinta) profissões do futuro.
Deixei uma linda carreira, advoguei por mais de 30 anos, tendo como meu mastro condutor os Direitos Humanos, e essa longa experiência profissional acabou impactando minha nova atividade de forma positiva, pois tem me conduzido a pensar, a raciocinar a moda e a imagem, também por este ângulo.
Este site, fruto de um amadurecimento profissional, pretende ser um pouco anárquico na medida em que trará temas polêmicos da moda, da imagem, do estilo e do consumo à discussão, para que aprendamos a pensar esses assuntos que fazem parte de nosso cotidiano, queiramos ou não, e assim, possamos racionalizar a ponto de rompermos com os estereótipos que a mídia e as redes sociais, através de seus canais, tentam nos incutir como verdades, mesmo que através de mensagens subliminares.
Imagem, estilo e moda não são sinônimos de vaidade, eles compõe uma tríade que nos leva ao autoconhecimento (imagem), à libertação (estilo) e a compreensão do que se passa na sociedade, na economia, nos costumes, e na cultura( moda), e isso não permite aprisionamentos em conceitos vazios.
Adoro a filosofia de um antigo jornal francês chamado “La Mode” (1829), que para mim continua atual , e que clamava a liberdade de se expressar a moda, dizendo que devia-se recusar a tirania dos modistas, convidando a leitora a não mais ser um dócil cabide, mas a impor sua própria elegância, a prever e antecipar-se à moda, a abandoná-la antes que ela se tornasse a de todo mundo”. (Fréderic Monneyron – A Moda e seus Desafios- 50 Questões Fundamentais – Ed. SENAC- São Paulo- 2007, pg. 24).
A moda deve ser vista com um ato dos inteligentes, pois ela traz a obrigatoriedade do raciocínio do consumo, que nos leva às questões dos direitos humanos, pois perpassa pelo trabalho escravo, pelo descaso ao meio ambiente e a questionamentos sobre a economia de um país. Moda é coisa séria.